Propósito

Com vocês,
sos alegria.

Doutores Palhaços SOS Alegria é uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos que utiliza a linguagem do palhaço em intervenções hospitalares, levando alegria a pacientes hospitalizados e equipes de saúde, com visitas regulares em instituições de saúde da cidade de Ponta Grossa, no estado do Paraná.

Nossas matérias primas são a humanização, o amor, o humor e a alegria – todos recursos renováveis, que se multiplicam a cada sorriso. Este, por sua vez, é nossa fonte de energia, sustentável e contagiante, altamente recomendada e sem contra indicações. Usando a menor máscara do mundo, um nariz vermelho, jaleco branco e estetoscópio no pescoço, os palhaços se fingem de médicos e acrescentam ao tratamento dos pacientes grandes doses de alegria, de forma a tornar a rotina hospitalar mais leve e humanizar o ambiente, reduzindo o impacto da internação.

Palhaçada é coisa séria.

Todo elenco recebe capacitação regular realizada por profissionais, tanto na linguagem artística como no treinamento de controle de infecção hospitalar para atuar em espaços de saúde. Acreditando e prezando por um trabalho de qualidade, o SOS Alegria, conta ainda com o suporte de uma equipe profissional multidisciplinar.  

A prática artística focada na linguagem do palhaço contribui para a formação de um trabalho profissional com generosidade, disponibilidade à comicidade e transparência. 
Para integrar a equipe de doutores palhaços é preciso passar por um processo seletivo o qual tem o objetivo de analisar a veia cômica e a dedicação artística. Após esse período inicia sua jornada na descoberta e formação da linguagem do palhaço e nas práticas cênicas, as quais são imprescindíveis para a atuação no ambiente hospitalar. Esse período de treinamento intensivo tem cerca de um ano até estar capacitado, tendo domínio das técnicas e habilidades artísticas adquiridas e criação de repertório artístico com base na experiência da improvisação. 
Após testes práticos, inclusive dentro do ambiente hospitalar, o voluntário passa então a compor a equipe de palhaços que recebe treinamentos de controle de infecção, humanização e oficinas artísticas mensais de forma contínua. 

O trabalho da Ong possui certificação de Utilidade Pública Municipal, do Conselho da Criança e do Adolescente e do Conselho de Saúde Municipal. 

O enfermeiro Rodrigo Petroski, controlador de infecção é o profissional responsável pela qualificação do trabalho dos voluntários em ambiente hospitalar, a ONG realiza palestras, oficinas práticas e testes teóricos de prevenção e controle de infecção, lavagens das mãos e etc. Todos os voluntários além de receber capacitação possuem a carteira de vacinação em dia. 

O elenco de palhaços  recebe capacitação  e orientação artística continua de atores profissionais. O Investimento na qualidade e profissionalização artística faz-se possível através de captações aprovadas pelo Ministério da Cultura via Lei de Incentivo. A organização conta ainda com outros profissionais que compõe uma equipe multidisciplinar e que dão suporte nos treinamentos mantendo o desenvolvimento de um trabalho responsável e qualificado.

A Organização conta ainda, com  três funcionários e outros profissionais voluntários ou não para dar suporte nos treinamentos e manter a qualidade nas intervenções. 

A Risoterapia como recurso terapêutico no contexto hospitalar

A risoterapia é uma terapia corpo-mente reconhecida pela Organização Mundial da Saúde como uma abordagem complementar de cuidados de saúde. Ela busca promover o humor e o riso para o bem-estar integral das pessoas em situação de sofrimento. Os palhaços desempenham um papel importante nessa terapia, especialmente nos hospitais. Estudos mostram que a interação dos palhaços com crianças hospitalizadas melhora sua atividade, aceitação de procedimentos médicos e recuperação pós-operatória.

O riso e o bom humor têm efeitos terapêuticos reconhecidos em diferentes grupos populacionais. A terapia do riso reduz a ansiedade e tem impactos neuroquímicos, cognitivos e sociais. A risoterapia com palhaços representa um cuidado humanizado e é respaldada por políticas de saúde no Brasil. Essas evidências científicas e políticas destacam a importância dos palhaços no cuidado integral e na promoção do bem-estar das pessoas.

Propósito

Promover a experiência das intervenções no ambiente hospitalar, tendo como principal linguagem artística a arte do palhaço e propor encontros que possam inspirar e motivar através do riso e do afeto como elementos de conexão, buscando contribuir para a promoção da cultura e da saúde.

Regularidade

Realizadas semanalmente (duas vezes por semana) em cada hospital, tendo duração de 4 horas aproximadamente nos hospitais em Ponta Grossa:

  • Humai – Hospital Universario Materno infantil
  • Santa Casa de Misericórdia
  • Centro Hospitalar São Camilo
  • Hospital do Coração Bom Jesus
  • UPA/ PAI – Unidade de Pronto Atendimento
  • Hospital Geral Unimed
  • Ispon (Instituto Sul Paranaense de Oncologia) 

Dados de Visitas

Cada escala possui uma dupla de palhaços que ao entrar no hospital seguindo a sua escala regular semanal, registra o horário de entrada e na saída registra o horário que está saindo, bem como as alas que percorreu e quantos pacientes interagiu. A instituição nos fornece o senso com os pacientes internados e nas salas de espera o palhaço conta quantos em média está interagindo e faz as devidas anotações. 
Vale lembrar que mesmo as intervenções sendo estendidas aos acompanhantes e equipe de profissionais, contabilizamos apenas pacientes.  

  • 2008 a 2012: 70 mil visitas

  • 2013: 42 mil visitas

  • 2014: 50 mil visitas

  • 2015: 45. 233 visitas

  • 2016: 44.690 visitas

  • 2017: 43.295 visitas

  • 2018: 35.463 visitas  

  • 2019: 35. 247 visitas 

  • 2020 – 2021: Pandemia Covid-19

Missão

ESTIMULAR O AMOR ATRAVÉS DO HUMOR

Conexões profundas acontecem quando compartilhamos alegria. Enxergamos o humor como um caminho para compreensão mútua, para quebrar barreiras e criar um mundo onde a compaixão e a felicidade floresçam.

Visão

Buscamos devolver a cada pessoa a capacidade de brincar e sonhar, redescobrindo a magia da simplicidade. Sonhamos com um mundo onde possamos nos conectar através de uma linguagem universal: o riso

Encontros positivos

Nossa organização é uma ONG comprometida com o bem-estar da comunidade, e acreditamos no poder da arte e da cultura como veículos de expressão capaz de transformar ambientes. Com base em nossa expertise, nossas atividades são desenvolvidas objetivando um efeito positivo na sociedade, promovendo diálogos construtivos, equidade e engajamento.

Denúncia

Denunciamos injustiças e violações de direitos humanos, apoiando pessoas em situação de vulnerabilidade social. Buscamos fortalecer redes de ajuda e solidariedade ao expor realidades de opressão e violência.

Diálogo

Promovemos o diálogo e a não-violência, valorizando a escuta, o respeito e o apoio mútuo nos grupos de trabalho. Buscamos garantir a diversidade de ideias, a horizontalidade e o compromisso com nossa missão institucional. Encorajamos a criação de espaços comunitários saudáveis para compartilhar tempo e experiências.

Humanização

Valorizamos o cuidado delicado e de qualidade em nosso trabalho humanitário. Reconhecemos e respeitamos os direitos das pessoas assistidas, suas diferenças, necessidades emocionais, culturais e valores morais. Nosso acolhimento é contrário à violência em todas as suas formas e promovemos uma comunicação aberta e horizontal com aqueles que ajudamos.

Diversidade e inclusão

Buscamos a diversidade e a inclusão em nosso trabalho, valorizando a equidade e a representatividade social. Combatemos todas as formas de discriminação, preconceito e racismo, trabalhando pela igualdade. Promovemos a inclusão de pessoas de diferentes classes sociais, cores, crenças, etnias, idades, gêneros, raças, regiões, religiões, orientações sexuais e pessoas com deficiência. Em situações de crise, damos atenção prioritária a grupos mais vulneráveis, como crianças, adolescentes, indígenas, mulheres, pessoas com deficiência, pessoas doentes, idosas, negras e pessoas em situação de refúgio, devido ao risco de estigmatização, exclusão, abuso, discriminação, marginalização ou violência.